Do latim acedia ou pigritia, a preguiça é
provavelmente um dos 7 pecados capitais aparentemente mais inócuos e geralmente
menos recriminável. “O preguiçoso é caracterizado como alguém que vive em
estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo,
morosidade, lentidão e moleza, que o leva a uma inatividade acentuada.”

As más-línguas poderiam dizer que
estamos a descrever um típico funcionário público. A burocracia serve de
desculpa ao preguiçoso que também costuma queixar-se da falta de meios e/ou
falta de tempo. A culpa é do patrão que não deu indicações para tal, ou então duma entidade ainda superior que não deu as devidas autorizações, ou então há um qualquer problema legal. Quem não quer fazer pode sempre dizer que não sabe. Não sabe o que são dados abertos; ou para que podem servir esses dados; ou que dados devem ser disponibilizados; ou como devem disponibilizados. As prioridades geralmente são sempre outras e hoje nunca é uma boa altura, além disso quem quer saber de open data?
A disponibilização de Open data requer
que estes sejam acompanhados com os respectivos meta-dados, bem como a existência de
meios apropriados para a sua divulgação. Nos dias de hoje, cada vez é mais fácil
ter acesso a estes meios mas a preguiça ainda é um obstáculo difícil de
ultrapassar.
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