Três bioestatísticos portugueses
vão num comboio rumo a um congresso de epidemiologia, numa pequena cidade no
Norte de Europa. Entram três epidemiologistas, também portugueses que se
dirigem ao mesmo congresso e que coincidem com os bioestatísticos. Conversa
para cá, conversa para lá, e um dos bioestatísticos pergunta aos
epidemiologistas:
BE: Quantos bilhetes de comboio
compraram?
Ao que um dos epidemiologistas responde:
EP: Três, compramos três
bilhetes, claro!
BE: Nós só compramos um.
EP: E como vão passar pelo
revisor?
BE: Temos um método.
A viagem continua em amena
cavaqueira e quando os bioestatísticos vêm aproximar-se o revisor dos bilhetes
levantam-se os três e vão fechar-se no WC. Quando o revisor chega ao WC, depois
de fazer a sua ronda, bate à porta e exclama: “Bilhetes!”. E um bilhete aparece
debaixo da porta para o revisor picar. Depois do revisor continuar os
bioestatísticos saem do WC e voltam para os seus lugares para espanto dos
epidemiologistas.
Findo o congresso,
bioestatísticos e epidemiologistas combinam regressar todos juntos no mesmo
comboio. Na viagem de regresso um bioestatístico pergunta aos epidemiologistas:
BE: Quantos bilhetes de comboio
compraram?
EP: Um, compramos apenas um
bilhete. Vamos usar o vosso método…
BE: Nós não compramos nenhum.
EP: E como vão passar pelo
revisor?
BE: Temos um método.
A viagem continua e quando vêm
aproximar-se o revisor, os epidemiologistas levantam-se para se fecharem num
WC. Quando perguntam aos bioestatísticos porque não fazem o mesmo estes
respondem: “temos um método”.
Depois dos epidemiologistas se
fecharem no WC os bioestatísticos levantam-se batem à porta do WC e exclamam:
“Bilhetes!”. Quando aparece o bilhete debaixo da porta os bioestatísticos
agarram nele e vão fechar-se noutro WC.
Moral da história: não basta conhecer os métodos, é preciso saber
como e quando devem ser aplicados.
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