sexta-feira, 12 de abril de 2013
Teste do equilíbrio de Hardy-Weinberg
Através da aplicação Gene[RATE] dísponível em http://geneva.unige.ch/generate/main, é possível testar a hipótese de que as frequências genotípicas de uma determinada amostra estão em equilibrio de Hardy-Weinberg (HW).
Com a opção 'Frequency estimation' pode estimar-se as frequências calculadas com base Expectation-Maximization. Esta estimativa pode ser feita assumindo as proporções esperadas de HW mas também incluindo o coeficiente de inbreeding F.
A função -2(max lnL(HW)- max lnL(inbreed F)) tem uma distribuição assimptótica de Qui-Quadrado com 1 gl. Assim, quando -2(max lnL(HW)- max lnL(inbreed F)) < 3.84 => p> 0.05.
Oficina de BioEstatística
Associação e causalidade
No artigo: Chocolate Consumption, Cognitive Function, and Nobel Laureates, publicado em Outubro de 2012, é apresentado o gráfico:
Este gráfico apresenta a correlação (associação linear) entre o consumo de chocolate anual per capita e o número de prémios Nobel por 10 milhões de habitantes.
Para R^2=0.62, temos que 62% dos prémios podem ser explicados pelo consumo de chocolate!?
Encontrada uma associação deve ser questionada a existência de causalidade.
Em 1965, são publicados os "9 príncipios de Hill" (Proceedings of the Royal Society of Medicine, 58 (1965): 295-300).
1. Força da associação: valor de r > 0.7?
2. Consistência dos resultados: já fora observado por outros, em outros lugares, circunstâncias e tempos?
3. Especificidade: a associação é específica apenas a este tipo de prémios?
4. Temporalidade: primeiro deu-se o consumo de chocolate e só depois se ganharam os prémios?
5. Gradiente biológico: existe uma dose-efeito?
6. Plausibilidade: é biologicamente plausível que o consumo de chocolate provoque a atribuição dos prémios?
7. Coerência: a interpretação de causa-efeito não está em conflito com o que é conhecido?
8. Experiência: é possível fazer ensaios experimentais?
9. Analogia: é possível justificar a associação por analogia?
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Equilíbrio de Hardy-Weinberg
Para a hipótese nula de que uma determinada população está em equilibrio de Hardy-Weinberg, então, caso não haja evidência estatística que permita rejeitar esta hipótese:
- indivíduos acasalam aleatóreamente
- não há consanguinidade
- não há mutações genéticas
- não há selecção
Segundo o príncipio de Hardy-Weinberg as frequências genotípicas de um determinado locus podem ser calculadas a partir das suas frequências alélicas.
Oficina de BioEstatística
http://bioestatisticas.wix.com/bioestatisticas
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Estudos de Associação Genética
Check-list para publicar Estudos de Associação Genética
1. Título
1. Título
- Incluir o fenótipo/genótipo alvo de estudo de associação
2. Introdução
- Definir o fenótipo
- Evidenciar que o fenótipo é hereditável
- Justificar a escolha dos marcador genético sob estudo
3. Material e Métodos
- Desenho do estudo (caso-controlo, coorte, associação de base familiar) e seu propósito.
- Critérios de inclusão e/ou exclusão de casos e controlos
- Critérios de Emparelhamento em estudos caso-comtrolo
- Factores ambientais
- Frequencias alélicas e haplotipicas na população em estudo
- Cálculo de poder estatístico para um intervalo de frequências
- Características dos ensaios laboratoriais
- Análise estatística
4. Resultados
- Descrever os resultados observados como proporções de frequências alélicas e genotípicas.
- Descrever a grandeza da associação (odds ratio, ou risco relativo com intervalos de confiança e valores de prova)
- Descrever todas as comparações efectuadas
- Descrever os resultados para o teste do equilíbrio de Hardy-Weinberg em casos e controlos
- Realizar análises multivariadas
- Realizar análises estratificadas
5. Discussão
- Resumo breve dos achados chave.
- Explicação possível dos resultados
- Comparação com resultados doutros estudos
- Limitação do estudo
- Implicação clínica e de investigação dos achados.
sábado, 6 de abril de 2013
Oficina de BioEstatística
Em Oficina de Bioestatísticas são disponibilizados serviços de Ciências Estatísticas aplicadas à investigação em áreas de medicina com vista à publicação de resultados.
A BioEstatística caracteriza-se pelo planeamento, recolha, avaliação e interpretação dos dados obtidos em pesquisas na área biológica e médica.
A BioEstatística caracteriza-se pelo planeamento, recolha, avaliação e interpretação dos dados obtidos em pesquisas na área biológica e médica.
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