segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

a Luxúria

Luxúria: o desejo exacerbado e egoísta pelos prazeres carnais e materiais. o Pecado da luxúria está intimamente ligado aos pecados da gula, do orgulho e da avareza, uma vez que através destes há o desejo de se obter prazer.


No seu sentido original, luxúria significa ser dominado pelas paixões e os dados também podem ser uma paixão.
Vem-me à memória uma melodia do folclore nacional e apetece-me cantar:
Abre os dados, meu amor!
É aí que tudo se esconde, 
quando vem o investigador. 



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

a Inveja

A inveja (do latim invidia) é o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O invejoso ignora tudo o que possui, para cobiçar o que é do próximo.



 
Na investigação, os autores que publicam trabalhos com base em open data ainda são acusados de parasitismo. A recolha de dados requer tempo e recursos; que terceiros possam tirar proveito destes dados, se disponibilizados abertamente, ainda é motivo de crítica, mais ou menos velada. 
O invejoso tem receio do que os seus dados possam dar origem a possíveis proveitos financeiros ou pessoais para outros. Há sempre o risco de a nossa concorrência conseguir fazer mais com os dados que nós mesmos. Se não podemos controlar o que os outros vão fazer com os dados, é melhor escondê-los, mesmo que isso signifique que não terão qualquer tipo de uso. Para o invejoso, mais importante que tirar proveito dos seus dados é garantir que outros não beneficiarão deles.




segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

a Soberba

A soberba está associada ao orgulho excessivo, à arrogância e à vaidade. A Soberba consiste em se sentir superior a todos, tal como Lúcifer se sentiu mais alto que o próprio Deus.



A privacidade dos dados é um dos principais argumentos contra os open data. Existem também as questões da propriedade dos dados. No caso das instituições públicas, os guardas dos dados tendem a considerar-se donos desses dados. Além disso, os outros não saberão fazer um bom uso dos dados.
O arrogante não se coíbe em afirmar que as outras pessoas não conhecem nem compreendem os seus dados. A não disponibilização dos open data é também justificada pelo desdém que se tem por resultados que outros possam obter desses dados, isto sem mesmo se conhecerem os possíveis resultados.
A arrogância faz-nos pedir mais provas da necessidade dos open data. Se as coisas funcionavam sem open data para quê disponibilizá-los agora? A sua disponibilização apenas confundiria as pessoas.